Sim. Para os pacientes sem outros fatores de risco adicionais e com valores de pressão arterial pouco elevados, podemos tentar iniciar o tratamento apenas com modificações do estilo de vida e sem medicamentos. O tratamento não medicamentoso apoia-se em medidas como dieta, cessação do tabagismo e atividades físicas.

Sim. A apneia do sono pode ser causa ou fator contribuinte para a dificuldade no controle da pressão arterial. O tratamento adequado, com perda de peso e uso de aparelhos para a melhora ventilatória, quando indicados, podem facilitar o controle pressórico.

Em alguns casos a angina, típica dor no peito em aperto relacionada às isquemias do coração, não ocorre. Nessas situações os pacientes podem apresentar sintomas equivalentes, como falta de ar, dor no braço ou sudorese excessiva. Os infartos sem angina são mais comuns nas mulheres, diabéticos e portadores de doenças renais crônicas.

Sim. Atualmente temos uma grande disponibilidade de medicações para o controle da insuficiência cardíaca. Muitas delas reduzem a mortalidade, melhoram a capacidade de contração do coração e contribuem para a qualidade de vida. Em alguns casos refratários podem ser indicados dispositivos para a melhora da performance cardíaca.

É verdade que em algumas arritmias específicas, como a fibrilação atrial, as cavidades cardíacas superiores, denominadas átrios, perdem a capacidade de se contrair adequadamente. Com isso o sangue escoa mais lentamente, predispondo a formação de coágulos dentro do coração. Esses coágulos podem viajar pela circulação e parar nos vasos do cérebro, causando AVE. Essa complicação pode ser evitada muitas vezes através da prescrição de anticoagulantes em casos selecionados.

A cirurgia não é indicada em todos os casos. Em algumas situações o paciente pode ser acompanhado clinicamente e por meio de ecocardiograma. Nos casos avançados ou em alguns moderados, a cirurgia é a melhor forma de prolongar a sobrevida em relação aos medicamentos.

Sim!